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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cinco dicas para não perder as crianças

Cá em casa (mas fora de casa), já vivemos uns minutos de terror sem saber do JM. Foi numa loja apinhada de turistas. Foram minutos que pareceram horas, numa aflição que não desejo a ninguém. É que no meio de uma multidão, aquelas cabecinhas ficam submersas num mar de corpos de gente muito maior que eles. É assustador, pelo que mais vale prevenir do que remediar. Deixo-vos cinco dicas muito básicas, mas que podem fazer a diferença.

1. A primeira dica é mesmo não perder as crianças de vista. Para isso, ajuda a utilização de roupa colorida e facilmente identificável, principalmente chapéus. Se forem num grupo de amigos ou com os irmãos, chapéus ou bonés todos iguais e coloridos são uma boa forma de eles se identificarem, caso se distraiam e saiam do grupo por momentos.

2. Explicar-lhes a importância de andarem sempre juntos dos pais, principalmente em locais muito concorridos. Aos mais velhos, instruí-los que qualquer passo dado fora do alcance visual dos pais dever ser reportado antecipadamente 'às instâncias superiores' (isto é, aos pais).

3. Simular/treinar o que eles devem fazer se se perderem. E bastam duas instruções muito simples: 1) ficar no mesmo lugar. E, do mesmo lugar, 2) pedir ajuda a alguém fardado (polícia, funcionário de loja, animador do hotel, etc.) ou alguém com filhos. Deve-se colocar a criança perante a hipótese de se perder e perguntar, o que farias?. Pedir para ela repetir as instruções.

4. Ter um contacto telefónico que a criança mais velha possa mostrar a quem lhe presta auxílio ou, se a criança for mais pequena, se perceba que é o seu número de emergência. Em ambos os casos, a pulseira da campanha 'estou aqui' da PSP. Cada uma das pulseiras tem um número, ao qual corresponde um registo na base de dados da PSP, onde os pais deixam os números de contacto preferenciais. Nos últimos anos, tenho colocado a pulseira aos meus pequenos e acho até didático. O JM começou cedo a identificar o 112 gravado na pulseira como o número de emergência. É grátis. Basta ir ao estouaqui.mai.gov.pt, fazer o registo (ao contrario dos anos anteriores, este ano o registo faz-se antes de receber as pulseiras) e depois levantá-las na esquadra pretendida. Cá em casa, já temos as nossas.

 

Se não quiser/não poder levantar a pulseira ou se fôr para um país fora do espaço europeu, pode fazer uma pulseira com o número de telefone de contacto (pode ser com papel e fita cola, uma placa gravada, ou apenas com marcador directamente sobre a pele). Há quem coloque o número no forro do casaco, na mochila, etc, embora, nestes casos, obrigue a que a criança se lembre onde está o contacto e o mostre à pessoa que a socorre, o que pode não ser fácil (especialmente num momento de ansiedade).

5. Não entrar em pânico e racionalizar. Esta é a mais difícil para os pais. As crianças distraem-se com as coisas mais simples. Tente voltar ao último local onde viu o seu filho ena última vez e daí procure as coisas que o poderiam atrair para longe de si: balões, um espectáculo de rua, guloseimas, brinquedos. (No caso do JM foram umas escadas rolantes...) Se a perdeu mesmo, peça ajuda.

Não falei das trelas para crianças, porque não tenho experiência nenhuma com elas e já nem me lembro da última vez que vi um. Estou certo que são infalíveis, desde que colocadas, o que (aposto) não acontecer sempre que saiem à rua. Ainda assm, gostaria de saber se alguém as usa ou se têm outras dicas que possam ser útieis nestas situações.

3 comentários:

  1. já temos as nossas!!! não custa nada e pode ajudar muito!

    obg pelas dicas

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  2. Isso das pulseiras é giro e útil!
    Eu optei pelas pulseiras de identificação da tiketa, pois permite adicionar informação para além dos contactos (no caso do meu filho a alergia ao brufen), porque nunca sabemos se será um acidente o motivo dele ficar sozinho (já bati 3 vezes na madeira).

    Fica aqui o link da pulseira: http://www.tiketa.pt/2012/01/pulseiras-identificativas.html

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  3. Olá João. Antes de mais parabéns adoro o blog! É a primeira vez que comento num mas vou fazê-lo por causa das ditas trelas.

    Ouvi falar delas há pouco tempo pela primeira vex também num blog e vi uma série de comentários de pessoas muito desagradadas com a ideia. Confesso que fiquei curiosa, mas não me entusiasmou a ideia principalmente depois de ler associações de palavras como trela, animais, domesticados etc

    Porém no outro dia, estava no carro e vi um casal com dois filhos pequenos. Tenho a certeza que eram estrangeiros pela fisionomia, roupa, calçado etc. Ora um dos filhod, a menina, era minima e devia ter um ano e pouco e estava com essas ditas coleiras. Bom quando olhei para aquilo nao me pareceu nada coleira sinceramente. Nao consigo descrever mas parrceu me algo seguro. Ainda por cima eles estavam ao pe d uma passadeira parados e a criança estava a mexer se. Imagino se nao tivesse nada...

    Bom óbvio que os pais ou o pai poderiam transporta la num carrinho ou ao colo. Mas bom daquela forma para uma criança pequenina nao me chocou sabe.. De certeza q nao andaram a tarde inteira assim, deve ter ido no colo e isso, mas para a pequenita andar à vontade e os pais sentirem se confiantes nao achei uma coisa muito estúpida. Em crianças mas velhad em que ja se pode dar a mão e isso nao vejo muita necesitade..

    Tudo de bom!

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