Conversávamos calmamente no carro, os quatro. Ou melhor, nós conversávamos com o mais velho, porque na verdade o mais pequeno continua com uma fluência de diálogo próximo de uma criança de 2 anos (que é a idade que tem). Mas é dele que vem a birra. De repente... «Triângulo! TRIÂAAAANGULO!!! TRIÂAAAANGULO!!!» Choráva, gritáva, esperneáva quanto podia. Eu e a Mãe encolhíamos os ombros. Que raio queria o mais novo?
Tivemos nisto alguns minutos até que a chave do mistério veio do irmão: «É um círculo, papá.» Mas que círculo? Que triângulo? «O Manel quer ir ao círculo.» De facto, era disso que falávamos, aparentemente todos (e não só nós, os mais velhos). Um triângulo que era um círculo que era um circo. E, por isso, lá continuámos as combinações para uma ida ao circo que era um círculo que era um triângulo.
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