Até lá, foquemo-nos no congresso. O
Congresso Nacional de Cirurgia Minimamente Invasiva é organizado pela SPCMIN (já falei dela
aqui). Tem um conceito diferente dos restantes congressos cirúrgicos, porque junta todas as especialidades e cada uma delas pode mostrar o que faz (ou pretende fazer) na mini-invasão, ou seja, o que cada especialidade faz para tornar a cirurgia menos agressiva para os doentes. O exemplo mais conhecido é o da cirurgia laparoscópica (a tal feita por
furinhos), mas há mais: há a cirurgia endovascular (feita por dentro de vasos), a cirurgia percutânea (picadas na pele) guiada por imagem (ecografia, fluoroscopia, etc.), cirurgia endoluminal (dentro dos órgãos), entre outros conceitos mais complexos. O giro deste congresso é termos ginecologistas, urologistas, gastroenterologistas, cirurgiões gerais, vasculares e pediátricos, todos a aprender uns com os outros, porque há técnicas que podem ser facilmente adaptadas de umas áreas para outras. Por isso, falar-se-á muito de cirurgia e inovação nos próximos 3 dias, duas coisa que me entusiasmam muito.
Agora, ainda tenho que preparar a apresentação para amanhã: tratamento da hérnia epigástrica na criança sem cicatriz. (
Lembram-se deste post?) Depois, virão as férias propriamente ditas, mas, se quiserem deixar já sugestões de visitas e restaurantes entre Faro e Albufeira, a gerência agradece.