Notas do fim-de-semana (edição Porto)

Um privilégio que há muitos meses não tínhamos cá em casa. Dois fim-de-semanas seguidos sem trabalhar (eu e a Mãe). Mais, este que hoje acaba foi prolongado e com os amigos que voltam ao Porto por altura da Páscoa. Tivemos muito tempo para a família e para os amigos. E muita muita comida.


Ontem o São Pedro deu-nos uma folga deste tempo invernoso e pudemos ser turistas na nossa própria cidade. Munidos do carrinho com skate, passeámos pela Baixa. O Porto está cosmopolita como nunca me lembro de o ter visto. Há restaurantes com cozinha de autor lado-a-lado com tasquinhas portuguesas. Há feiras de rua com artesanato e velharias. Há cafés abertos, com as esplanadas montadas (apesar do frio). Há muita gente na rua: a passear, a comprar, a encontrar-se com os amigos. E famílias, muitas famílias fora de casa. Coisa que acho que se tinha perdido (ou nunca se teria ganho). Tirando os centros comerciais, não é fácil encontrar cafés com espaço para os carrinhos e para as crianças brincarem à vontade. Felizmente, alguns dos velhos cafés reformaram-se e têm esse espaço que faltava. É exemplo disso, a Leitaria Quinta do Paço (a original), que fica ali junto à Praça dos Leões e tem os melhores éclairs de nata. O recém-inaugurado Costa Coffee, que fica em frente aos Clérigos, apesar de não ser português, é muito baby-friendly: muito espaço, zero fumadores, barulho q.b., chocolate quente óptimo.

[fonte: hipersuper.pt]

Tirando esta interrupção de ontem à tarde, temos vivido numa refeição contínua, onde vão mudando os convivas, mas os níveis de glicemia se mantêm no máximo (mesmo enquanto dormimos). Tem sido demasiada gula para esta época cristã, pelo que agora é tempo de descansar o pâncreas, beber chazinho e preparar a semana que aí vem: aulas, simpósio com cirurgia ao vivo, inauguração das novas instalações do laboratório, curso de cirurgia minimamente invasiva e quatro urgências. Amanhã o post será sobre gestão de tempo.

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