Ontem, ao folhear, um livro sobre maternidade deparei-me com algumas tradições relacionadas com a placenta no mínimo curiosas. Fui investigar um bocadinho mais.
Começaria por aquela que não precisa de metoclopramida (vulgo Primperan). No Havai, alguns nativos ainda hoje enterram a placenta do naciturno numa cerimónia religiosa. Sobre ela colocam-se as sementes duma árvore que crescerá com a criança. É uma forma de manter o cordão umbilical ligado à terra.
Outros, em vez de plantar uma árvore, pintam uma. Pelo que percebi do processo, decalca-se a placenta num papel. A imagem final pode até ser bonita. Não discuto gostos, mas pessoalmente custa-me só de imaginar o modo de preparação desta peça.
[fonte: babytree.co.nz]
A terceira tradição exige muito mais estômago (literalmente). A quem acabou de comer ou espera comer durante os próximos minutos, aconselho ficar por aqui. Se continuou a ler, fique a conhecer a placentofagia. Significa 'comer placenta' e é uma tradição com uma origem muito duvidosa e muito pouco salubre. Não consigo imaginar coisa mais nojenta do que comer as entranhas de uma parturiente. Aparentemente há doidos para tudo e alguns fazem websites de receitas e tudo. Podem ver aqui, mas (conselho de amigo) duvidem dos benefícios da coisa.
Iuc!Etiquetas: parto, placenta