Aliás, em relação às empresas gestoras dos bancos privados, o relatório do CNECV é demolidor. Eu diria que os equipara a 'vendedores da banha da cobra'. Não conheço a informação prestada por estas empresas. Porque fui 'beber directamente à fonte', aos artigos científicos, nunca me dei a esse trabalho. Se a informação é falsa, caberá às entidades competentes multar os prevaricadores. Seja como for, os pais devem recolher o máximo de informação possível, para tomar a decisão livremente. Como é óbvio, não devem ouvir apenas quem lhes quer vender o serviço.
[fonte: tvi24.iol.pt]
O
parecer do CNECV sobre o assunto apenas foi tornado público no dia 20 de Dezembro. De entre as recomendações lê-se que se deve «estabelecer uma rotina de colheita do sangue e tecido do cordão umbilical e
placenta em todas as grávidas, para um banco público». Curiosamente, dias antes, o
Lusocord, o primeiro e único banco público de células do cordão umbilical, fora
reactivado. Apesar do que aconteceu no passado, e de muitas amostras terem sido desaproveitadas, continuo a achar que um banco público faz sentido. Telefonei e confirmaram-me que «sim, está reactivado», mas apenas fazem recolhas em parturientes do Hospital de São João.