mais especificamente ao Monumental Circo do Coliseu do Porto. O espectáculo é muito bonito e tão divertido quanto barulhento. Dois ingredientes que colhem entre os mais novos. Claramente, dispensavam-se os animais selvagens. Para além dos poucos minutos que aparecem não acrescentarem nada ao evento, escusavam sujeitar os bichos ao suplício.
O JM e a pequenada que nos acompanhou entusiasmaram-se com toda aquela luz, música e números arriscados. Alguns poderão ser fonte de problemas cá em casa. Os saltos e as piroetas numa cama elástica gigante deram, com certeza, ideias para experiências acrobáticas na cama da mamã. A atenção do JM era tanta, que só lhe faltava o caderno e o lápis para tirar notas. Terei que reposicionar as mesinhas de cabeceira a uma distância maior, por segurança. Depois, houve uma demonstração de habilidades com caniches. A andarem em duas patas, a rebolarem para trás e para frente, às cambalhotas com o dono. Tudo malabarismos que o JM já vem ensaiando com os 30kg de cão que temos cá em casa. Enfim, muita diversão que julgo se vai arrastar a este doce lar.
Houve, no entanto, um episódio lamentável. O Pai Natal com a cumplicidade do Pateta (ou alguém que se fazia passar por ele) passou o intervalo a vender espadas luminosas. Seria aceitável, não fosse o facto de estas espadas emitirem quatro cores diferentes. Ora alternadas, ora em simultâneo duas a duas; por vezes, num ritmo frenético. Quem viu pelo menos um dos filmes da saga Star Wars sabe que as espadas só podem ter uma de três cores: azuis para os bons, vermelhas para os maus e verde para os melhores dos Jedi. Nunca de forma intermitente, muito menos alternando cores. É como mudar de lado constantemente. Que raio de confusão moral querem passar às nossas crianças?Etiquetas: actividades, Natal, vida doméstica